Tira n.º 734 – CiEL#0355
Pois é, amiguinhos, o Pedro orgulha-se muito de ter assinado o tratado que instituiria o Aborto Ortográfico da Língua Portuguesa, em 16 de Dezembro de 1990. Só que não o leu então nem não o leu ainda, passados 22 anos. Mas não é por isso que tem “qualquer hesitação em afirmar que é do mais alto interesse nacional que este acordo seja assumido por toda a comunidade que se exprime oficialmente em português”, conforme disse ao Sol, há exactamente um aninho.
Nessa mesma entrevista, explicou aos outros meninos que “agora ‘facto’ é igual a fato (de roupa)”. Obviamente, o Pedro não leu mesmo nadinha do ascordo.
Se o tivesse feito, saberia que lá se diz que agora se passa a escrever como se fala (desde que se adopte/adapte a fonética brasileira) e que os meninos do Norte do País até podem escrever “ontem apanhamos um susto tão grande que até nos cagamos todos, não foi, carago?”. Ou seja, sem acento em apanhámos e cagámos, o que torna a cagada sempre actual.
Para o Pedro, agora nóis vamo falá “contáto” e “de fáto”. Se calhar, também vamo andando rebolando por aí vestido de terno?
O Pedro sempre foi muito cómico, sempre nos fez rir, não é? Só não é engraçado da mesma forma que, por exemplo, o Miguel Esteves Cardoso ou o Ricardo Araújo Pereira são engraçados. Isto é, no sentido em que nos rimos “com” eles.
December 20th, 2013 13:04
Fixe
December 20th, 2013 21:57
Outra evidência de tal imagem é a repetição de certos incidentes na vida do indivíduo. Tem mulher que diz “eu só atraio homem canalha” ou casamentos que não dão certo. Parece até uma maldição. Mas uma imagem, de alguma forma, sempre forma um padrão de comportamento ou de reação em certas ocasiões e, também, um padrão de acontecimentos externos que parecem chegar a nós sem que tenhamos feito nada para atraí-los. Conscientemente a pessoa pode até desejar, com fervor, algo que é o extremo oposto da imagem. Mas este desejo consciente é mais fraco que o desejo inconsciente que é, sempre, mais forte.