Tira n.º 676 – CiEL#0335
Claro que todos são inocentes até que se prove o contrário em tribunal. Isto é só a brincar. LOL.
Mas olhem-me bem para esta letra do Paco, “Um Livro Chamado Inês”.
A mulher é como um livro
…
Mas depois do livro lido
O livro não presta mais
Depois de se comer a gaja, perde-se o interesse.
A não ser que haja um motivo
Que faça voltar atrás
À falta de melhor, pode-se sempre voltar a papá-la.
Eu tive um livro tão lindo
Um livro que li tanta vez
Um livro que me roubaram
Fartei-me de comê-la, mas a gaja bazou e foi para outro (com pila maior, não lhe dava uns socos de vez em quando, etc.)
Li tantos livros na vida
Cada livro é uma lição
Há gajas que sabem muito na cama…
São livros que não importam
Livros em segunda mão
… mas são sujas porque já foderam com outros gajos.
Mas esse livro que eu amo
E a outro ser faz feliz
Que não se esqueça jamais
Fui o primeiro que o li
Tu, que me deixaste e agora andas a ser comida por outro, não se esqueças que eu te comi primeiro. Primeiros! Primeiros!
Grande poesia romântica, não?
P.S.: O formato desta tira (não a substância) foi inspirado nesta de Wulffmorgenthaler.