Quando eu tuitava: os melhores tuites de Passos Coelho
February 5th, 2012
Passos Coelho começou a tuitar, com a conta @passoscoelho, em 6 de Março de 2009. O primeiro post foi o link errado para a sua página do Facebook, o segundo, o link certo para a sua página do Facebook. Desde então, Passos foi escrevendo, com maior ou menor regularidade, de acordo com as exigências do momento político.
Perto das eleições para o PSD, em Março de 2010, tuita por meia dúzia de pessoas (talvez porque fossem meia dúzia de pessoas). Logo depois de vencer a eleição, faz uma pausa de mais de dois meses, para descansar os indicadores calejados.
Durante o ano que se seguiu, partilhou actividades e opiniões, e, no período que antecedeu as Eleições Legislativas, voltámos a vê-lo a teclar non-stop, com a mesma desenvoltura e energia com que Linda Blair utilizava o crucifixo n’ “O Exorcista”.
A 7 de Junho do Ano do Senhor de 2011, dois dias depois de ser eleito, Passos Coelho deixou-nos um link para uma nota no Facebook (intitulada “Obrigadinho, tansos!”) e nunca mais voltou a tuitar, para grande tristeza da tuitosfera, que se exprimiu com muitos ooooh e 🙁 🙁 🙁 :(.
Segue-se uma selecção dos melhores e mais divertidos tweets de PPC. Sugerimos que não leiam todos de uma vez, mas que façam uma pausa entre cada dois ou três.
Isto quer dizer que a 4 de Junho de 2012, Passos Coelho demite-se ou comete hara-kiri em directo na TV.
Caíram, não é? Isto é mesmo o PPC a falar do governo anterior e não a oposição a falar do PPC. Para quê escrever textos novos? Já se inventou tudo – essa é que é a verdade.
Pois, mas além das contas bancárias dos parasitas do costume (PDCs), não há muita coisa que se veja a crescer. E qualquer idiota sabe que a economia não cresce se cada vez mais gente for para o desemprego ou emigrar.
Olha, esqueceste-te de uma cena. Sabes do quê? Das habilitações. Pois foi. Poupa-se o trabalho de monitorizar as nomeações no D.R., é verdade. Mas, fora isso…?
Parece-me que descobriste como aumentar a receita sem aumentar os impostos todos. Não vais partilhar connosco? Vá lá! Este suspense dá cabo de mim!
Infelizmente, para as empresas crescerem é preciso que existam pessoas com dinheiro para comprar os produtos que essas empresas vendem.
Qual era a outra metade do problema?
Não, agora a sério.
Mas se calhar é melhor canalizar para o consumo e para o rendimento? Pela via das dúvidas.
Mas há pessoas, como o Presidente da República, que nem sequer recebem todas as pensões que poderiam receber ou que são obrigadas a escolher entre um vencimento e pensões que não chegam aos 10 mil euros!
“Portugal é único país onde o esforço exigido pelas medidas de austeridade pesou mais sobre os mais pobres do que sobre os mais ricos” (Agência Financeira, citando um estudo da Comissão Europeia). E depois não te podes admirar que haja pessoas que vão à tua página do Facebook chamar-te coisas como “ladrão” e… ai, até tenho vergonha de transcrever… “fi-fi…”, sabes, não é…? Esse insulto… Pronto, “filho da puta”, em nome do rigor.
A modos que se tem de aceitar que a resposta a pedidos de “compreensão” seja ódio ou, até, o desejo de alguma doença horrível no sistema digestivo, de tratamento muito complicado e dispendioso.
Epá, estamos contigo. O Estado… são hospitais, escolas, cultura, transportes públicos? Aaah, foda-se, nessa caímos todos! Boa. Tiveste piada. LOL.
Mas que caralho? Isto até me põe a falar mal (e peço desculpa). Então quem é que foi afinal a besta que falou disso? Os gajos do PS inventaram essa cena? O Sócrates? E não é que quem reproduziu aquilo que alguém nunca disse até tinha razão, fodaaa-se?!
Se sempre que falasses, toda a gente começasse a fazer bábábábábábábábábábábábá, com as mãos a tapar os ouvidos, se os jornalistas te ignorassem, se tirassem o som na TV ou metessem um jogo de bola em vez de uma conferência de imprensa com a tua propaganda, Portugal estaria pior do que está? Não me parece.
“Mais do que suficiente” pode significar “não fiz contas, nem vou fazer, se calhar não é preciso, mas aumento tudo na mesma porque é mais fácil?” Parece-me que não, mas vou consultar uma gramática. Tenho ali na estante aquela do Celso Cunha e do Lindley Cintra, mesmo ao lado d’ “A Fenomenologia do Ser”, de Sartre (eu sei, aquilo está tudo desorganizado).
Ah, então não é por isso que se chama “austeridade”? Se não houvesse corte de rendimentos e aumento de impostos chamava-se o quê? “Políticos honestos a gerir de forma competente os recursos do país sem espremerem o sangue dos cidadãos”?
February 6th, 2012 10:26
Muito bom!
February 8th, 2012 16:38
Monitorizar as nomeações não é suficiente. Usam o artifício de contratar prestação de serviços por ajuste directo, o que, com o Código dos Contratos Públicos, elaborado pelos amigos não tem qualquer dificuldade