Porco doce, o prato mais nojento do mundo, aqui numa versão com um leve tom de diarreia de menina (pormenor).

Depois de sair fisicamente incólume de um terrível acidente que envolveu uma aparatosa colisão entre um camião que transportava ananases com outro proveniente de uma exploração de suínos e que teve como consequência a morte de largas dezenas de porcos, a liquefacção de toneladas de fruta, danos materiais avultados e a interrupção da A1 perto de Aveiras de Cima durante um dia inteiro, CiEL entrou numa espiral de vómito (em jacto e em espiral), provocado pelo cheiro insuportavelmente intenso do prato chinês mais nojento de sempre: “porco doce”, uma mistela de carne de porco panada, mergulhada em sumo de ananás mantido duas semanas fora do frigorífico até ficar com o característico coagulado.

Como sequela do trauma, o popular cartunista não conseguiu ilustrar as suas costumeiras tiras hilariantes durante uma porrada de dias, para grande pesar dos fiéis leitores do espaço Tira Tira!, permanecendo ainda com notória dificuldade em escrever parágrafos curtos para uma boa leitura na Internet.

Restabelecendo-se lentamente, CiEL passou a alternar a anotação de ideias brilhantes prenhes de espírito e humor num bloquinho cor de laranja ridículo tamanho A6, com incursões regulares a restaurantes chineses da capital, com vista a insultar os clientes que pedem aquela merda de prato, no top dos clichés asquerosos da gastronomia chinesa para ocidental comer – bem acima do “crepe” e do “arroz chao-chao” (expressão gaga e estúpida que nem chinesa é, foda-se).

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