Apesar de muito despida graficamente, esta tira assenta em conceitos de equilíbro, sustentabilidade e harmonia entre humanos. São ideias que sempre defendemos e que vamos continuar a enaltecer neste e em outros fóruns, pois acreditamos que são essenciais para o engrandecimento da espécie humana.

Assim,

Há equilíbrio do poder sexual (representado pela dicotomia homem por trás, mulher por cima), entre sexos (homem, mulher; pénis, vagina) e até entre etnias (branca, outras).

Há uma harmonização entre algo que se usa como representação de uma barreira que interfere no diálogo familiar (o homem é fanático por futebol e dá menos atenção à mulher em dias de jogo, sob eventual ameaça de lhe “partir a tromba” se não pára de o chatear com a conversa de irem à casa dos pais dela no fim de semana), que se obtém pelo facto dos dois elementos constituintes do casal serem igualmente “ferrenhos”. Ou seja, tanto apanha o gajo nos cornos, como ela leva na tromba, quando o respectivo clube perde.

A potencial negatividade ou a suspensão da comunicação durante 90 minutos (fora os prolongamentos e com suspensão dessa suspensão normalmente por 15) é completamente anulada, quando toda a energia e agressividade se canalizam para o acto sexual, conferindo-se a cada um dos participantes, e por igual tempo, o controle da posse das bolas (se assim se pode dizer). I.e., trata-se também de um jogo em duas partes, em que as equipas alternam a sua posição (por cima ou por trás) no campo.

Há ainda um equilíbrio simbólico na figura de uma dessas televisões modernaças, que se sustentam numas bases pequeninas e ridículas, que até uma pessoa está sempre a pensar se aquilo não se vai estatelar com a primeira corrente de ar, e lá vão os 699 EUR prò caralho.

Tags: desporto, futebol, girl-on-top, mulheres nuas, relações, sexo, tv, violência doméstica

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